25.3.07

os mil gols

Existe a teoria do evolucionismo e também quem defenda que o Homem foi criado por Deus.
Eu tive uma professora que vivia comentando sobre a avó, que morreu sem acreditar que o Homem havia chegado a Lua.
Os brasileiros não tem a menor dúvida de que o pai da aviação é Santos Dumont, já o resto do mundo não tem tanta certeza assim.
O Senna sabia que ia morrer naquele final de semana.
A seleção vendeu a Copa de 98.
O. J. Simpson jura que não foi ele.
Elvis é o rei do Rock´n´roll.
O Jerry Lee Lewis não concorda.
O Serguei se vangloria até hoje de ter trepado com a Janis Joplin, e olha que eu tive o privilégio de ouvir isso da boca do próprio.
A história é de quem acredita nela, e só.
Eu acredito na do Romário.
Assim como também acredito que Arthur Friedenreich não só foi melhor que Pelé como também fez mais gols do que ele: 1239.
A Sica fala que eu sou lindo e que adora a minha barriga, mas aí fica difícil.

24.3.07

amistosos, edmundo e campeonatos menores...

O ponteiro marcava 18:34h... Acordei depois de umas boas horas de sono. Horas necessárias.
Pra minha surpresa o Brasil havia jogado, e parece que ganhou bem, meteu 4x0 no Chile. Não estava nem sabendo que hoje ia rolar esse amistoso... Fica pra uma outra vez. Acho que agora é contra Gana.
Corre a boca pequena que o Valdívia entrou só no segundo tempo e não fez muita coisa. Sorte do Palmeiras que o outro bom jogador do time resolveu as coisas por aqui.
Assim foi o comentário na transmissão pelo Terra Ao Vivo:

39 m - Edmundo, o nome do jogo, sassarica para cima de Leandro Camilo na ponta esquerda e ganha o córner. A torcida esmeraldina aplaude o ídolo.

Edmundo levou o time nas costas, fez um gol e deu passe para os outros dois na vitória sobre o Marília por 3x2, agora há pouco no Pq. Antárctica. Vitória que além de colocar os verdes na terceira posição, mostra que o técnico Caio Jr acertou ao poupar o veterano atacante no jogo contra o Ipatinga. O Palmeiras se firmou entre os 4 que se classificam no Paulista, e apesar de ter perdido o jogo em Minas por 2x0 ainda tem chances de avançar também na Copa do Brasil. O problema é que ainda tem o clássico contra o São Paulo, e aí eles vão ter que jogar de verdade.
São Paulo que aliás pega o São Caetano amanhã, no Anacleto Campanela, e tem que vencer. Se bem que dependendo do resultado do jogo dos "galinhas pretas" (foi assim que o Kléber se referiu ao time e torcida do corinthians?), não me importaria muito com um novo revés, afinal esse Paulistinha não tem me empolgado muito, assim como essa caralhada de sub alguma coisa que vem rolando desde o começo do ano. Que diferença faz se o Adilson Mocotó, atacante do São Raimundo de não-sei-onde marcou 4 gols na Nicarágua pelo Mundial Sub Ainda-não-saí-das-fraldas? Todo mundo sabe que esses moleques quase nunca dão em alguma coisa que preste.
Mas vamos deixar o mau humor de lado, afinal hoje é sábado e consegui tirar uma soneca.

Apenas uma nota de rodapé, totalmente fora de contexto, mas válida: Visitem o Templo Zu Lai, e não saiam de lá sem alguns pães de cenoura.

22.3.07

gato preto

A desgraça estava a rondar a minha semana desde o sábado...
Sabe quando você quer muito uma coisa e faz todo um planejamento para ter aquilo, quando você realmente se sente um cara esperto e nada pode dar errado? Então, sábado a tarde eu vi todo esse meu planejamento ir por água abaixo. A correia do alternador quebrada, arrebentada junto com o sonho da Sony Alpha 100. O carro fervendo e meu parco dinheirinho indo embora. Pelo menos na minha cabeça foi assim. Mas...
- Ficou vinte reais!
Essas foram as palavras que deram vida nova pra minha semana. Até hoje de manhã. Um DARF dentro do malote de ontem, que eu esqueci de passar, e a multa em cima de R$ 40.000.... Caralho, que fase!! Mas aí veio o meu gerente dizendo que provavelmente o banco iria cobrir e blá blá blá. Vida nova, de novo.
Mas como eu ia dizendo, a desgraça estava a rondar a minha semana desde o sábado, e ela veio da forma que eu menos esperava. Num jogo de futebol!
Como pode o São Paulo fazer um segundo tempo tão ridículo como este contra o Necaxa?
Até que começamos o jogo bem, tocando a bola e de vez em quando chegando com perigo, e fomos melhorando. Não era um grande jogo, mas estavámos bem. Quando o Jadílson errou o cruzamento e marcamos 1x0 achei que a noite era nossa, mas aí o Ceni perdeu o penalty e eu logo percebi que não teria uma terceira chance.
O que veio depois foi sofrimento puro, um festival de erros e outras coisas que eu não sei nem como classificar. Perdemos o jogo, a invencibilidade e a chance de pelo menos encostar no time mexicano, que agora abriu 05 pontos de vantagem.
O São Paulo perdeu porque achou que poderia empatar. Chavão? Pois é, eles acontecem...
Merda, merda, merda... Preferiria ter gasto mais alguns trocados com o carro.

18.3.07

saudades do piquet

A temporada de F1 começou, e apesar da promessa de uma temporada mais competitiva que as últimas disputadas, este primeiro GP foi bem chato. Não consegui assistir até o fim, acabei dormindo.
Mas aproveito a deixa pra colocar aqui duas manobras maravilhosas envolvendo o Piquet e o Senna. Na primeira, o Senna dá o xis no Piquet, mas depois não teve jeito. Uma das melhores ultrapassagens de todos os tempos.
Vale a pena!

17.3.07

fotografias

Não faz muito tempo eu escrevi aqui sobre textos e imagens, e sobre a vontade que eu tive um dia de fazer um curso de fotografia. Acontece que eu sempre tenho vontade de fazer uma coisa aqui e outra acolá, e quase sempre essas vontades morrem no meio do caminho, o que me leva a ter uma certa desconfiança de mim mesmo e de minhas vontades mais pontuais. Pra ter certeza que eu quero mesmo uma coisa eu preciso esperar, ver se essa vontade não passa. É estranho, mas quase sempre funciona.
Já tive vontade de ser médico, mas pra isso eu iria precisar estudar muito. Também já pensei em ser professor, mas aí eu iria ter que fazer as pessoas estudarem muito. Por uns 2 meses eu fiquei na dúvida entre entrar num Seminário e virar padre ou seguir o conselho do meu pai e fazer um curso de comissário de bordo. Foi depois desses 2 meses que tive a vontade de ser professor... A história toda a maioria já conhece. Engraçado que a única coisa que eu fiz durante um bom tempo foi também a única que eu sempre soube que não me levaria a lugar nenhum. E foi a que eu aproveitei mais, o que me leva a crer que é esse descompromisso que faz as coisas darem certo pra mim, que faz com que eu não desista de determinada coisa.
Ainda bem que dessa vez eu resolvi ir adiante, porque eu descobri que fotografia é uma coisa que eu gosto mesmo de fazer, apesar de ainda não ter quase nenhuma noção sobre o assunto e não ter aprendido muita coisa.
Mas tem uma coisa que me faz saber que eu vou gostar da brincadeira. É o desespero. Mal terminei este curso e já estou pensando no próximo que vou fazer. Fico meio estressado e um pouco confuso, meio sem saber direito por onde começar e como fazer as coisas. Bate uma ânsia, uma vontade de aprender antes mesmo de ter estudado.
A fotografia é uma coisa legal sim, e ao contrário dos textos esportivos que costumam ser repetitivos, óbvios e massantes, a fotografia esportiva, de uma forma geral, é bem legal. Captar o movimento, a força e a concentração requer uma dose extra de sensibilidade e porque não, pra usar um jargão futebolistico, um certo "senso de colocação" por parte do fotógrafo. Escolher o melhor ângulo, estar no lugar certo e outras coisas mais.
Vou sempre colocar aqui algumas fotos legais que eu for achando pelo meio do caminho, em mais uma tentativa de criar neste blog alguma coisa parecida com uma coluna. Essa é uma vontade minha que nunca passa, mas que eu nunca consigo fazer.
Quem sabe um dia eu não faça uma só com as minhas fotos?

12.3.07

o tempo (ou a falta dele)


Ando ocupado, o que é bem ruim. Gosto de ter tempo para fazer as coisas, ou mesmo para deixar de fazê-las, mas saindo de casa às 8 da manhã e voltando 8 :30 da noite fica difícil.
O grande problema dessa minha falta de tempo é que estou trabalhando demais, e como minha função é basicamente um trabalho de jumento, ando pensando de menos. Fico o tempo todo apenas pagando as contas dos outros, e isso definitivamente não torna a pessoa mais inteligente.
Essa falta de tempo não é um privilégio meu, e no sábado passado, enquanto tomava umas cervejas e comia uma porção de onion rings ali na Lapa, fui obrigado a convidar um grande amigo para ser meu padrinho de casamento por telefone. Pois é, o desafortunado estava trabalhando, mas ficou feliz quando soube da notícia, e chegamos até mesmo a brindar. Ele no trabalho, eu e meus outros dois na mesa do bar.
Tempo livre é uma benção, e era justamente nesse tempo que eu mais gostava de escrever os textos deste blog. Agora ele não existe mais, pelo menos pelos próximos 60, 70 dias... Já comecei a sentir os efeitos, deixei de falar de um monte de coisas que queria ter falado, coisas que se você não comenta no dia, depois perde o sentido. Mas tem algumas coisas que não podem simplesmente passar. Pra começar, no jogo do Palmeiras contra o Noroeste, minha mãe chutou a bola da meia lua no intervalo da partida, naquela promoção da Adidas. Foi engraçado, porque a bola deu três pulinhos e depois parou, nem chegando perto do gol, mas o que importa é a felicidade que ela ficou. O que mais?! Ah, a Champions no meio da semana passada, com a eliminação do Arsenal, do Barça e do Real Madri. Claro, como não falar do 3x3 que essas duas últimas equipes protagonizaram no fim de semana, ou simplesmente não citar que o Federer, depois de 41 partidas, foi finalmente derrotado? Mas tenho que me acostumar.
Os posts ficarão um pouco menos frequentes, pois o trabalho além de tempo também me toma disposição. Fico cansado com minha labuta, e meio sem inspiração pra escrever.
Sei que sempre terá alguma coisa pra me chamar atenção, pra me fazer escrever, mas enquanto isso não chega, descanso um pouco.

11.3.07

de novo...

São Paulo e Santos fizeram um bom jogo hoje na Vila Belmiro, com dois tempos distintos, e pra variar o clube do Morumbi entregou o placar nos minutos finais. Isso pra mim é uma coisa tão normal que eu até já estava esperando, sem acreditar muito que poderíamos vencer. Quando essas coisas acontecem, a história é sempre a mesma: começamos bem o jogo e viramos na frente, daí o 2º tempo é aquele sofrimento e no fim sofremos o empate. Uma desgraça.
E o São Paulo começou o jogo bem mesmo, tocando a bola com inteligência, atraindo o Santos e abrindo espaços, principalmente pelo lado direito. O gol saiu e o São paulo continuou melhor, e assim foi até o fim do 1º tempo. Mas daí depois do intervalo o time parou e só assistiu o clube praiano jogar. O Santos ainda reclama, com razão, de um gol mal anulado, mas ninguém comenta, nem os próprios são-paulinos, do penalty do Fabio Costa no Aloisio, em mais uma de suas saídas homicidas. Aliás esse goleiro e o Antônio Carlos podiam muito bem estar na cadeia. O zagueirão bateu o tempo todo, e só não foi expulso porque... na verdade eu não sei o por quê.
Agora o paulistinha continua sem muito o que dar, pelo menos até o jogo com o Palmeiras e as semi finais.
É sentar e esperar...

8.3.07

ah, as mulheres....

Desde a década de 60, quando elas queimaram sutiãs e deflagraram o amor livre, as mulheres obtiveram muitas conquistas. Inclusive o direito de jogar futebol.
O que é uma pena, pois elas são bem ruins.
Não tenho nada contra mulheres no comando, aliás a maioria dos meus chefes foi mulheres e eu sempre me dei bem com elas. Mas acho que é porque elas não jogavam futebol.
Você já assistiu uma partida de futebol feminino? Não? Então não assista. Arrume outra coisa para fazer, vá ler um livro, fazer compras, tente fazer aquela torta que você nunca acerta, mas não se aborreça assistindo um jogo desses. É chato demais.
Elas têm todo o direito de jogar e se divertir, e até de querer ganhar a vida chutando uma bola, mas não contem com o meu dinheiro pra isso. E além do mais, elas nem são bonitas!! Aliás, isso pra mim é um mistério. Em quase todos os esportes a gente consegue achar mulheres bonitas, com corpos atléticos e tudo o mais, mas no futebol isso não acontece. Por quê não existe uma Sharapova desfilando pelos gramados, ou então uma Isinbayeva pra encher nossos olhos de alegria? Não, nós temos a Marta, considerada a melhor jogadora do mundo no ano passado. Ok, é um grande feito, mas preferiria que ela fosse bonita. Porque mesmo ela sendo a melhor jogadora do mundo, para os padrões futebolísticos ela continua sendo ruim e as partidas que ela joga continuam sendo chatas.
Adoro ver mulheres nos estádios, gosto que elas se interessem pelo esporte, que comentem e todo o resto, mas eu acho o jogo delas lento demais, com goleiras ruins demais, enfim, uma chatice sem fim.
Há algum tempo atrás a televisão Bandeirantes tentou dar uma força, transmitindo o Campeonato Paulista, mas não pegou. Ninguém assistia. E o motivo é óbvio. Os jogos eram chatos. Em alguns países, como a Noruega e os Estados Unidos, o campeonato delas é forte, disputado e até rende algum dinheiro, com bons salários para as esforçadas jogadoras. Eu fico feliz, de verdade, pois as mulheres que decidem ser jogadoras de futebol não fazem isso por dinheiro, e sim pelo gosto pelo esporte, e merecem levar uma vida confortável, assim como outras pessoas que dedicam suas vidas para outras profissões menos lucrativas, porém com intenções nobres. E além do mais, eu não tenho pretensão nenhuma de visitar esses países.
Queria dedicar este post para todas as mulheres que, talentosas ou não, com jogos agradáveis de ser ver ou não, continuam mundo afora lutando por resultados e buscando vencer na vida. Este post é para a Sharapova, a Isinbayeva, a Marta e tantas outras atletas espalhadas por aí.
Para todas vocês, um ótimo Dia Internacional das Mulheres.

4.3.07

fica leão!!


Pois é, o grito da torcida palmeirense resume bem o que foi o clássico de hoje no Morumbi. Com uma escalação estapafurdia e com volantes em excesso, o corinthians em momento algum ameaçou o time do Parque Antártica, que poderia ter vencido por um placar ainda maior. Edmundo e Valdívia foram os principais jogadores e conduziram o Palmeiras pra sua segunda vitória seguida na competição. Agora enfrenta o Noroeste, e se vencer entra de novo na briga por uma vaga nas semi finais. Já o corinthians não tem muitas chances.
O campeonato continua não empolgando, mas esses jogos acabam valendo a pena.

P.S.: Este post é dedicado a Ligia e a D. Ruth, que na quarta feira tentará acertar o gol chutando da meia lua, no intervalo do jogo do Palmeiras contra o Noroeste, no Pq. Antártica. O sonho dela é abraçar o Marcos!

2.3.07

1977


1977. Bem, assim como 1968, esse é um ano clássico. Foi em 77 que morreram Charles Chaplin e Elvis Presley, foi também o ano em que a Apple lançou o 1º computador pessoal, o Apple II, isso sem falar que foi o ano em que foi sancionada a lei que criou o Mato Grosso do Sul.
Foi um ano de estréias e despedidas. Estréias no cinema, com os filmes “Jornadas nas Estrelas” e “Os Embalos de Sábado à Noite”, e despedida no futebol, afinal foi em 77 que o Rei Pelé pendurou as chuteiras.
Mas 1977 foi acima de tudo o ano do 1º título brasileiro do São Paulo. Tá, na verdade a final foi em 78, mais precisamente em 05/03/78, mas o campeonato era o de 77...
O jogo foi contra o Atlético Mineiro, que era favorito, mas não deu pra eles.
Reproduzo abaixo o texto do jornalista José Maria de Aquino para a revista Placar, publicada na época da conquista.
Ah, 1977 foi o ano em que eu nasci.

POR JOSÉ MARIA DE AQUINO

Dirão que foi uma decisão fria, feia, conseguida apenas na cobrança de pênaltis, com os erros de Cerezo, Márcio e Joãozinho Paulista.
Dirão que a história acaba de registrar uma das maiores zebras do futebol, uma fantástica aberração. Dirão que não é possível que um time como o São Paulo, cheio de problemas de contusão e suspensão de Serginho, pudesse chegar aonde chegou. Dirão que é terrível que um time como esse pudesse emudecer o Mineirão, lotado pela torcida mais alegre e fiel de todo o Brasil.
Dirão mil coisas. E daí? Por acaso não constava do regulamento do Campeonato Brasileiro que a decisão poderia ser feita com cobrança de pênaltis?
Mais ainda. Por acaso não fez o São Paulo, domingo à tarde, bem mais que o Galo, por merecer a faixa de campeão – que agora ostenta orgulhoso em seu suado peito? Não teria esse jogo feito do goleiro João Leite uma das grandes figuras em campo, fazendo defesas incríveis, marcando e se firmando como um dos melhores do Brasileiro? Por acaso não teria Márcio tirado de cima da linha de gol um chute preciso de Chicão?
Claro que sim. É certo que, nos cálculos feitos por todos, olhando para os pontos ganhos e até para o número de jogadores chamados para a Seleção Brasileira, tudo apontava o Atlético como feliz e tranqüilo vencedor. O São Paulo preparou-se com cuidado, armou-se para provar que qualquer guerra só pode ser anunciada como ganha depois de vencida a última batalha.
Conseguiu-os não só desprezando as qualidades do adversário e, ao contrário, tratando de anulá-las. Sabia que Cerezo, Ângelo e Marcelo são os seus principais jogadores – já que Reinaldo, assim como Serginho, estava de fora, suspensos pelo Tribunal –, organizando quase todas as suas jogadas. Darío Pereyra grudou em Cerezo; Teodoro juntou-se a Ângelo; Chicão fez o mesmo com Marcelo; Peres – que entrou no lugar de Teodoro – não largou de Paulo Isidoro; o resto ficou por conta de Antenor, cada vez mais perto do lateral de que o São Paulo precisa; de Getúlio, anulando Ziza; de Tecão, numa de suas melhores partidas pelo São Paulo; e de Bezerra, que, agora, depois dessa campanha dispensa apresentações.
O ataque fez o que pôde, com Mirandinha, necessariamente, um pouco isolado; com Zé Sérgio dando trabalho a Valdemir e depois a Alves, com Viana surpreendendo pelo brio, e com Waldir Peres, um dos três melhores goleiros do Brasil. Sereno, preciso, presente nas horas mais difíceis, quando precisou fazer seus milagres, detalhes que acabaram empurrando o time mais pra frente, catimbando quando Márcio foi cobrar o último pênalti do Galo, chutando-o para fora.
Todos os elogios devem ser dirigidos ao técnico Minelli, mais uma vez muito feliz na escolha do esquema de jogo a ser colocado em prática, e aos jogadores que cumpriram fielmente, foram 13 leões de garras afiadas, merecendo todos os aplausos e toda a festa dedicada por sua torcida. Mas, entre todos eles, um especificamente precisa ser colocado um degrau acima daquele em que os outros se situaram. Falo, e todos os mineiros falaram por muito tempo após o jogo, de Chicão.

Ficha:


ATLÉTICO-MG 0 X 0 SÃO PAULO

J: Arnaldo César Coelho (RJ); R: Cr$ 6 857 080; P: 102 974; CA: Tecão, Ângelo, Serginho, Bezerra, Peres e Neca.

Nos pênaltis: São Paulo 3 (Peres, Antenor e Bezerra; Getúlio e Chicão perderam) x 2 Atlético (Ziza e Alves; Cerezo, Joãozinho Paulista e Márcio perderam)

ATLÉTICO-MG: João Leite, Alves, Márcio, Vantuir e Valdemir; Cerezo e Ângelo; Serginho, Caio Cambalhota (Joãozinho Paulista), Marcelo (Paulo Isidoro) e Ziza. T: Barbatana

SÃO PAULO: Waldir Peres, Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor; Chicão e Teodoro (Peres); Zé Sérgio, Mirandinha, Darío Pereyra e Viana (Neca). T: Rubens Minelli

1.3.07

tolice

Que tolice a minha.
Imaginar que eles seriam capazes de fazer um gol na gente...