28.2.07

imparcial? acho que não!

Apesar de não esconder que sou são-paulino, sempre tentei ser imparcial aqui neste blog. E como tudo que já tentei nesta vida, às vezes consegui e muitas vezes não (principalmente em se tratando de garotas). Mas agora a coisa vai escancarar. Porque é Libertadores, e aí a coisa pega.
Comentar um jogo do São Paulo com o XV de Jaú pelo campeonato paulista é fácil, pois dificilmente esse jogo terá alguma polêmica, a não ser por alguma pataquada muito grande do Sr. Juiz. Mas mesmo assim ainda continua sendo o XV de Jaú. Diferente de comentar um clássico pelo mesmo campeonato paulista, por exemplo. Esses jogos, mesmo que sejam válidos por um torneio menor, são sempre cheios de expectativas. Pelo menos pra mim.
E Libertadores é assim, parece que todos os jogos são clássicos. De repente o Alianza Lima vira o Santos de Pelé. É como se um jogo contra o Once Caldas tivesse a mesma importância e rivalidade do que contra a Academia de Ademir da Guia e todo o resto.
Tá, eu sei, a Libertadores já começou e eu mal comentei o jogo contra o Audax Italiano, mas é que pra grande massa tricolor a Libertadores começa mesmo quando tem o primeiro jogo no Morumbi. É hoje que a coisa começa de verdade, com as habituais taquicardias, o suor escorrendo pela testa e aquela vontade insana de fazer a geladeira inteira descer pela "guela".
Meu palpite para o jogo de hoje não é muito animador, mas acho que a gente vence.
4x1, fora o show...
Deixo a imparcialidade pra quem ganha pra isso.

24.2.07

o circo vai começar

Vai começar mais um campeonato de Fórmula 1, e como todo ano, eu prometi a mim mesmo que dessa vez vou assistir a todas as corridas. Vamos ver se eu consigo bater meu recorde de 07 gp´s consecutivos de começo de temporada.
Sempre gostei bastante de Fórmula 1, independente de ter brasileiro competindo ou não, como foi nos últimos anos, afinal não dá pra dizer que o Rubinho e o Felipe Massa estavam competindo. Eles estavam lá, e só. Esse ano parece que vai ser diferente, pelo menos pro Massa.
Eu era muito novo e não entendia direito do esporte, mas era legal ver o Senna e o Piquet correndo. O que era mais legal é que eles não se davam bem. Se na pista as coisas eram equilibradas, fora dela o Piquet sempre levou vantagem. Mais espirituoso, sempre tinha alguma coisa engraçada pra falar, como por exemplo questionar a sexualidade do outro. Mas o Senna tinha, além de um enorme talento, a Globo e o Galvão ao seu lado.
Não sou desses esquerdinhas chatos que acham que a Globo comanda tudo e todos, inclusive não gosto muito desse povo (esse tipo de gente que vai ao Mcdonald´s com uma camiseta do Rage Against the Machine e se acha o máximo, quando na verdade o seu maior sonho é conhecer a Disneylândia!). Mas acho sim que a Globo sempre tendenciou a mitificar o Senna. O cara era realmente muito bom, um dos melhores de todos os tempos, mas o Piquet não era tão bom quanto ele? Por quê então não dispensar o mesmo tratamento ao piloto carioca? Ora, porque ele não era bonzinho o suficiente. A Globo sempre adorou uma demagogia, criar mitos de carne e osso e outras besteiras do tipo, e além de tudo, o Senna sempre foi muito amigo do Galvão, ao contrário do Piquet, que vive descendo a lenha no apresentador.
Mas então, a temporada vai começar, e depois de muito tempo, sem o incrível Schumacher e o seu sempre inabalável favoritismo. Temos alguns pilotos muito bons, como o Alonso, mas ninguém que possa ser comparado aos outros citados neste post.
Muita gente se pergunta se o Schumacher foi melhor que o Senna, ou se o Fangio era melhor que os dois. Acho que não dá muito pra comparar, porque você olha na foto ali no alto e vê uma época de pilotos incríveis, com Senna, Prost, Mansell e Piquet, e o alemão não está lá. Mas como desqualificar um cara que ganhou sete títulos mundiais e é dono da maioria dos recordes da categoria? Foram todos excelentes. Não é preciso que se tenha “o melhor de todos os tempos”, e sim o melhor da temporada.
O campeonato promete ser bem equilibrado, e não dá pra apontar ninguém como favorito.
E a Globo, será que continua apostando no Barrichelo ou agora a vez é do Massa?
Pra falar a verdade, não vejo a hora do Nelsinho disputar uma temporada.

A ordem dos Gp´s:

Gp da Austrália
Gp da Malásia
Gp do Bahrein
Gp da Espanha
Gp de Mônaco
Gp do Canadá
Gp dos USA
Gp da França
Gp da Inglaterra
Gp da Alemanha
Gp da Hungria
Gp da Turquia
Gp da Itália
Gp da Bélgica
Gp do Japão
Gp da China
Gp do Brasil

22.2.07

diversões eletrônicas

"Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas".

Quem nunca teve um videogame, ou melhor ainda, nunca cabulou uma aula pra passar a tarde inteira numa casa de fliperamas? Eu já fiz as duas coisas.
Quando era criança, a febre era o Atari, com seus jogos empolgantes: River Ride, Pac-Man, Enduro e o clássico Decathlon, que acabava com qualquer controle em menos de duas horas. Mas é lógico que eu não tinha um Atari, eu tinha um Odissey, que era da Phillips, com seus cartuchos que só eram compatíveis com os do....Odissey. Isso mesmo, não dava pra trocar cartucho com quem tinha Atari, eles não eram compatíveis. No prédio onde eu morava, só tinha uma pessoa que tinha um video game igual ao meu, era o Sandro, uma cara que poderia muito bem ter saído de algum conto do Mirisola. Ele era umas das pessoas mais feias e esquisitas que eu já vi, e o fato de sua mãe ser dona de um motel só aumentava o mito em torno dele. O Sandro era gente boa, mas a partir do momento em que ele começou a receber um Exú, que se auto denominava Cuspidor de Cemitério, nossa relação ficou um pouco estremecida. Era vê-lo mancando pelo prédio ou falando um pouco mais grosso e pronto, aquilo virava um deserto.
Já ir no "fliper" era uma das melhores coisas que existiam, e dava até vontade de virar office boy, só pra ficar melhor inserido no contexto. Golden Axe, Shinobi Dancer e outras máquinas que viciavam... Isso sem falar nas de corridas, momentos em que vislumbrávamos a tão sonhada carta de motorista. Mas essa febre passa e só fui tirar minha carta quando já tinha uns 22 anos.
Hoje as coisas estão bem mais fáceis, e quem quiser apenas jogar um poquinho pode acessar a internet e baixar alguma coisa legal. Eu andei dando uma olhada e achei alguns joguinhos esportivos que valem a pena. Eles fazem referência a eventos reais, e são frutos de mentes desocupadas. Uma receita clássica de sucesso.


Perca alguns minutos, principalmente se você estiver no trabalho, e dê uma olhada. O melhor de todos é o do Ronaldo, mas o do Zidane também vale a visita.

Run, Ronaldo, Run


A idéia neste jogo é não deixar o atacante argentino Crespo chutar a bola. Desvie dos Hamburgueres e refrigerantes e ajude o Ronaldo a ficar em forma. Clique aqui para jogar.

Avaliação do Caneladas: muito bom.

Jogo do Zidane

Neste jogo você tem que derrubar os italianos, ajudando o craque francês a acertar cabeçadas nos carcamanos. Clique aqui.

Avaliação do Caneladas: razoável
.

Frango Inglês
Neste jogo você tem que evitar que o goleiro inglês Paul Robinson engula um frango. Acerte a bola e não vire piada de seus companheiros. Jogue.

Avaliação do Caneladas: razoável.

20.2.07

clericus cup


Com os grupos já definidos, a Cléricus Cup terá inicio no Sábado, 24 de Fevereiro, com a partida inaugural entre a Mater Ecclesiae e a equipe Gregoriana, às 10:30 h, no Campo A. A competição terá a participação de 311 "atletas" de 50 países, abrangendo os cinco continentes. A Itália, lógicamente, cedeu o maior número de participantes, 88, mas outros países também estarão bem representados, como os mexicanos (19), americanos (19) e croatas (16). Também participarão da competição seminaristas e religiosos bósnios, romenos, sulamericanos (brasileiros e equatorianos) e asiáticos. Alguns países com menor expressão futebolística também estarão presentes, como Nova Guiné, Ruanda, Vietnã e El Salvador.

Veja os times que lutarão pelo troféu abaixo:

Grupo A

Mater Ecclesiae
Pontificio Collegio Urbano
P.S.G Pontificio Seminario Gallico
Croati
Tiberino
Gregoriana
O.M.I Team
The North American

Grupo B

Almo Collegio Capranica
Redemptoris Mater
Sedes Sapientiae
Divino Amore
Pontificio Seminario Romano Maggiore
Vicariato di Roma
Pontificia Università Lateranense
Ordine di S. Agostino




A Tabela:

Grupo A

24/02

Mater Ecclesiae x Gregoriana

03/03

Pontificio Collegio Urbano x North America
P.S.G Pontificio Seminario Gallico x Tiberino
Croati x O.M.I Team

Grupo B

26/02

Sedes Sapientiae x Pontificia Università Lateranense

03/03

Redemptoris Mater x Divino Amore

04/03

Ordine di S. Agostino x Pontificio Seminario Romano Maggiore

05/03

Almo Collegio Capranica x Vicariato Roma

As apostas estão proibidas.

17.2.07

dia difícil


É, hoje foi um dia complicado, pelo menos pra palmeirenses, santistas, corinthianos e para 02 são-paulinos . Eu e a Sica, que em vez de ficarmos em casa pra assistir ao jogo em que o São Paulo venceu o América, chegando à segunda colocação do campeonato paulista e se tornando o único invicto na competição, resolvemos acompanhar minha mãe e a Lígia até o Pq. Antártica pra ver o fraco empate do Palmeiras frente ao Rio Claro. Lógico que sob um sol de 30 graus e depois de comer uma deliciosa feijoada patrocinada pela dona Ruth. Quase morri.
Gosto de assistir jogos nos jardins suspensos, pena que o São Paulo quase nunca joga lá. O estádio é de fácil acesso e bem acolhedor, com as arquibancadas bem próximas ao campo. No 1º tempo fiquei bem na direção do Marcos, e o vi ceder de forma bisonha, depois de uma atrasada de bola rídicula de um zagueiro que eu nem sei o nome, o escanteio que gerou o gol da equipe caipira. Aliás, para meu desalento, já que sou fã do goleiro palmeirense, ele falhou na saída do escanteio. Até esse momento o único momento de alegria tinha sido o gol do Paulista, muito comemorado no estádio. Depois o Palmeiras empatou e o jogo não teve mais nada de interessante, a não ser um escanteio que o Adãozinho veio cobrar bem perto da gente, e eu fui o primeiro a xingá-lo, o que resultou numa reação em cadeia por parte da torcida alvi-verde. Fiquei orgulhoso.
Na saída do estádio, já no carro, conseguimos ouvir os minutos finais do jogo de Jundiaí, com o corinthians tomando um gol de contra ataque aos 49:50 do 2º tempo. Mais uma trapalhada deste time, que promete mais uma temporada de tortura para os seus torcedores. Chegando na casa da minha mãe ainda consegui assistir parte do 1º tempo do jogo do São Paulo, o suficiente pra ver os 02 gols e não precisar me preocupar muito. Com as forças esgotadas pelo forte calor, não aguentamos ficar pro segundo tempo, que tive que acompanhar em casa pela internet. 4x2 e a vice liderança, 01 ponto atrás do Santos, que perdeu em casa para o fraco São Bento, com dois gols nos últimos minutos da partida.
Pra falar a verdade, pelo menos para mim o dia não foi tão difícil assim. Vou dormir bem feliz, afinal tenho uma são-paulina tão feliz quanto eu aqui em casa!

textos e imagens

Não sei dizer se gosto mais de uma boa foto ou de um texto bem escrito. Tem gente que diz que "uma imagem vale por mil palavras", e eu não sei se concordo muito com isso, mas em alguns casos as imagens falam por si só. Não que "mil palavras" não pudessem descrever melhor aquele momento, mas elas realmente são desnecessárias.
Fotos bem tiradas são pequenas obras de arte, e eu invejo de verdade quem tem o dom de tirá-las. Quando tinha uns 22 anos pensei em fazer um curso de fotografia, mas acabei desistindo. Esses dias essa idéia voltou, e quem sabe dessa vez eu não o faça?! O lance é que sou péssimo com imagens e desenhos. Fico com vergonha até de desenhar com meu sobrinho, que tem apenas 05 anos. Ele é muito melhor do que eu. Na verdade nunca fui muito bom com qualquer tipo de coisa que lembrasse as "07 Artes". Sou péssimo dançarino, minha melhor participação numa peça foi no papel de mastro de bandeira e depois de ter sido apenas razoável , hoje virei um péssimo baixista.
De vez em quando vocês encontrarão aqui neste blog algumas imagens que me trazem lembranças de jogos, gols, defesas e até penaltys perdidos que me trouxeram uma felicidade absurda e instantânea, daqueles momentos que a gente nem sabe bem o porque de estar pulando e gritando tanto, e que quando acaba, ou pelo menos amansa, o corpo está completamente cansado. Aconteceu comigo nas finais dos mundiais em Tóquio, no Brasileiro do ano passado e em algumas outras situações que vocês vão ficar sabendo por aqui.
Todos os posts terão o mesmo nome:
" momentos que me trouxeram uma felicidade absurda"

momentos que me trouxeram uma felicidade absurda


15.2.07

john, paul, george, ringo...e best, george best!*



Em meados de 1961, o dirigente do Manchester United Matt Busby recebeu uma carta com a seguinte frase: “Eu achei um gênio.” O gênio era George Best.
Talentoso com a bola nos pés, Best foi a primeira celebridade do futebol, como um precursor de David Beckham.
Talvez o jogador mais brilhante que a Grã-bretanha já conheceu, Best iniciou sua carreira nos anos 60, jogando pelo Manchester United, único time onde realmente mostrou sua incrível habilidade. Foi demitido em 1974 e passou os últimos 9 anos de sua carreira perambulando por clubes menores dos Estados Unidos, Irlanda e Inglaterra. . Parou de jogar em 1984, aos 37 anos.
Best viveu o máximo que a fama poderia lhe dar, sempre saindo com belas mulheres e freqüentando as festas mais badaladas. Tinha paixão por carros velozes. O irlandês, ao contrário de “craques” de hoje como Ronaldo, não fazia a menor questão de fingir ser um bom moço. Ele era o que era, e ponto.
Em 1966, após uma vitória do Manchester sobre o Benfica por 5x1, um jornal inglês o apelidou de “El Beatle”. E ele era isso mesmo, uma figura que transcendia o campo de futebol, não por jogadas de marketing, mas sim por seu talento e temperamento.
Em 68 conquistou a Champions League, e naquela temporada marcou 28 gols e ganhou da revista France Football a tradicional Bola de Ouro, dada ao melhor jogador da Europa.
Em 11 anos defendendo o time principal do Manchester United, o irlandês entrou em campo em 466 partidas, marcou 178 gols (incluindo 6 em uma partida contra o Northampton). Mesmo não sendo um centroavante, foi o artilheiro do time em seis temporadas consecutivas. Era rápido, ágil e com habilidade difícil de ser encontrada nos britânicos.
Mesmo depois de ter passado por um transplante de fígado em 2002, o irlandês continuou bebendo e no dia 25 de novembro de 2005, aos 59 anos, morreu após uma infecção no pulmão. Suas últimas semanas foram no hospital, ao lado de sua família e do inseparável companheiro Denis Law, ex-atacante do Manchester United. Aos pés da cama uma carta com a seguinte assinatura:

“Do segundo melhor jogador de todos os tempos. Pelé.”
“Este foi o último brinde da minha vida”, disse Best sobre a carta.

Esses dias li que George Best deixou apenas um relógio comemorativo da Copa de 94 como herança pra seu filho. Acho que isso define bem o jogador irlandês, assim como as frases abaixo.



Best por Best:

"Se eu fosse feio, vocês nunca teriam ouvido falar de Pelé”


“Parei de beber, mas só quando estou dormindo”

“Em 1969, eu abandonei as mulheres e o álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida”

“Eu gastei muito dinheiro em bebidas, mulheres e carros rápidos. O resto eu desperdicei”

“Uma vez eu disse que o QI do Gascoigne era menor que o número da camisa dele. Aí ele me perguntou: ‘o que é QI?’”

“Eu sou o cara que levou o futebol das páginas internas para a capa dos jornais”

“Ele não consegue chutar com o pé esquerdo, não sabe cabeceare não marca muitos gols. Tirando isso até que ele é bom.” (sobre Beckham)

*O título deste post eu tirei de uma coluna que li um tempo atrás. Fico devendo o autor, mas de qualquer forma, o título não é meu.

e o ano começou...

Domingo o São Paulo jogou e venceu mais uma vez o corinthians pelo Campeonato Paulista, e ontem o time fez a sua estréia na Libertadores-07. Até que enfim uma semana de futebol interessante neste ano. A Copa São Paulo e os primeiros jogos do Paulistão não empolgaram muito, pelo menos a mim.
Apesar do jogo de ontem ter sido fraquinho, Libertadores é diferente. O Audax Italiano conseguiu um bom resultado, e mesmo para o São Paulo o empate não foi tão ruim assim. Apesar de ter dominado o jogo, não chegou a criar tantas chances de gol, e quem está acostumado com a competição sabe que um empate fora de casa tem a sua importância.
Pra completar a entrada de vez no futebol 2007, sábado vou pela primeira vez ao estádio neste ano, só que dessa vez vou pisar terreno inimigo. Vou ao jogo do Palmeiras contra o Rio Branco no Pq. Antártica, mas só porque dia 20 é aniversário da minha mãe. Uma espécie de comemoração antecipada.
Só espero que minha empolgação tenha por onde ser, e que agora as coisas realmente fiquem boas.

11.2.07

freguês bom é freguês fiel...

12. Esse é o número de jogos que o corinthians está sem ganhar do São Paulo. Não gosto muito de falar em tabú, mas ninguém pode negar que esse é um número respeitável.
O jogo foi mais tranquilo pro time do São Paulo do que pra mim, afinal não é fácil passar a semana inteira tentando ignorar o clássico. Ainda mais depois da infeliz e desnecessária entrevista do Rosinei (quem é esse cara??) dizendo que o time do corinthians tem mais qualidade que o São Paulo. Acho que hoje ele mudou de idéia, pois como disse o grande goleiro Rogério Ceni, "hoje deu a lógica".
Mas porque eu tentaria ignorar o clássico? Na verdade não sei explicar, mas nos únicos 02 minutos em que eu assisti ao jogo meu coração quase parou de bater umas 259 vezes. Desisti.
Na verdade, eu não sabia que a Globo iria transmitir a peleja, e graças a minha ignorância acordei tranquilo, pois não teria coragem de sair de casa e ir até a minha mãe (sempre ela..) para assistir ao jogo, afinal um dia antes, por conta de um cochilo meu totalmente fora de hora, acabamos perdendo o casamento de uma amiga da Simone. Era justo que o domingo fosse todo dela.
Pois bem, 15:45 e já pensando no Morumbi, resolvi usar minha técnica de relaxamento e fui lavar a louça. Consegui me enganar por algum tempo, e quando acabei de lavar meia dúzia de copos e um outro tanto de pratos desejei com toda a força que o jogo já tivesse acabado. Olhei no relógio e vi: 16:27. Liguei a televisão pra ver como estava o jogo do Santos, e lá estava ele, Rogério Ceni, pronto pra bater a falta. 02 minutos de tensão e uma bola pra fora foram o suficiente pra deixar aquilo de lado e salvar a minha vida. Pro banho, afinal o domingo não era meu, e ainda teria a Etna pela frente.
Computador ligado e placar Terra marcando: São Paulo 2x0... segundo tempo e 3x0. Os deuses da bola e minha sempre presente superstição me proibiram de assitir ao jogo, afinal se estávamos vencendo era porque a televisão estava desligada.
Antes do jogo terminar saímos rumo a Marginal nº 2000. Enquanto esperava pela Sica no carro resolvi escutar o fim do jogo. O placar marcava 40 do segundo tempo e 3x1... Não precisou de mais nada, coloquei o cd do Strokes e fui marcando o tempo das músicas. Três faixas seriam o suficiente para o jogo terminar. E foi mesmo.
Tabú mantido e bom humor garantido pro resto da semana. E o que é melhor, na volta passamos em frente ao parque são jorge e não resisti, soltei um grito de "derrotados!" e virei sorridente pra Simone, que se divertia com a minha felicidade.
Ai ai, copos, caderno, capacho e goleada. Existe domingo melhor?

7.2.07

e tem jogador que reclama da bola...


Os ingleses acham que foram eles que inventaram o futebol, mas algumas pesquisas e descobertas indicam que muito antes dos súditos da rainha chutarem a primeira bola de couro, outras civilizações já faziam algo muito parecido.

Esse "algo muito parecido" não era exatamento o futebol, pois ainda não existiam regras claras e outras peculiaridades que definem o jogo como hoje nós o conhecemos, mas tinham algumas similaridades.

Além da origem inglesa, existem outras cinco hipóteses sobre a origem do esporte.

Umas delas remete à China antiga, por volta de 3.000 a.C. Na verdade não era bem um jogo, mas um treinamento militar. Após as guerras, os soldados formavam equipes para chutar as cabeças dos inimigos derrotados. Com o tempo as cabeças foram substituidas por bolas de couro revestidas com cabelo. O jogo consistia basicamente em passar a cabeça de pé em pé sem deixá-la cair no chão, até conseguir levá-la até duas estacas fincadas no chão. Mais ou menos como o 3 dentro 3 fora.

No Japão também era jogado algo pareceido com o futebol, porém seu nome era Kemari. O jogo era diputado num campo de aproximadamente 200 m quadrados, e a bola era feita de fibra de bambú. Entre as regras, havia a proibição do contato físico. Os times eram formados por 8 jogadores. Foram encontrados relatos de partidas entre chineses e japoneses.

No século I a.C. os gregos praticavam o Episkiros, que era disputado entre equipes de 09 jogadores num campo retangular. Em Esparta, os militares faziam suas bolas com bexiga de boi cheia de areia ou terra. Nesta cidade, porém, as equipes contavam com 15 jogadores. Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a sua cultura e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.

Outra forma de jogo violento vem da Idade Média. O Soule ou Harpastum era praticado por militares que dividiam-se em duas equipes de 27 jogadores cada: os defensores e os atacantes. Imagine um time só de Luganos contra um de Serginhos Chulapa. Entre as regras, era permitido usar socos e outros golpes violentos, como rasteiras e pontapés. Existem relatos de mortes durante as partidas. E elas não paravam por causa disso.

Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente, por questões sociais típicas da época medieval. Como o barulho e a violência eram muito grandes, o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo.

Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado, tomando a forma do futebol como nós o conhecemos hoje.


6.2.07

brasil x portugal

O Brasil jogou nesta terça contra a seleção de Portugal, e pra variar eu não consegui assistir. O primeiro tempo acompanhei pela internet, e pela "narração" do site, parecia que o escrete canarinho vinha jogando melhor que a seleção do Felipão. Consegui sair do trabalho no intervalo, e corri pra minha mãe, na esperança de ver os lances finais e talvez os melhores momentos no Sportv.
Dei sorte, cheguei com 26 do 2º tempo e consegui ver os gols da equipe lusitana. Para o meu espanto minha mãe estava torcendo contra o Brasil, ou melhor, estava torcendo pelo Felipão. Coisa de palmeirense. Eu não estava torcendo pra ninguém, só queria ver o jogo, como quase sempre acontece comigo em jogos da seleção. Faz tempo que não torço, como torci em 94 e em alguns parcos momentos em 2002.
Depois de assistir aos melhores momentos, pude ver que o Brasil não jogou tanto assim na primeira etapa como o site procurou passar, mas foi bem melhor do que no segundo tempo. O resultado me pareceu justo e até previsível, afinal a equipe portuguesa é melhor treinada e tem melhor entrosamento.
O teste foi válido, muito melhor do que jogos contra Honduras, Panamá ou Kosovo.
Só pra terminar, o Luis Carlos Jr, narrador do Sportv, está se saindo pior do que o Galvão. Será que é proibido gritar gol direito, mesmo que seja contra o Brasil?

5.2.07

touchdown


O Indianápolis Colts venceu o Chicago Bears e sagrou-se campeão da NFL, a liga de futebol norte americana. O jogo acabou 29 a 17.
A finalíssima, que é o jogo entre os campeões das duas ligas da NFL, que são a National Football Conference, ou NFC e a American Football Conference, ou AFC, é conhecido como Superbowl, e talvez seja o evento esportivo que mais movimenta dinheiro em todo o mundo.
Os Colts não eram campeões desde 1971, e no jogo de ontem foram comandados por Peyton Manning, considerado um dos melhores quarterback de todos os tempos.
O jogo da bola oval é legal, cheio de estratégias e possibilidades, e ao contrário do que dizem alguns comentaristas brasileiros, que na sua maioria são avessos a qualquer esporte em que a pátria mãe não tenha algum destaque, são cheios de emoção.
Não sei se me interessaria por uma temporada inteira, mas assistir alguns jogos bebendo algumas cervejas é diversão garantida.

4.2.07

o monstro do maracanã


O texto abaixo é do jornalista Helder Guimarães Júnior

Final da Copa do Mundo de 1950: 174 mil pessoas eufóricas lotaram o estádio do Maracanã, especialmente construído para aquele dia, com a certeza de assistir de perto àquele que seria o primeiro título mundial do Brasil. O que se viu, entretanto, foi o dia mais trágico do futebol canarinho. O gol de Gighia e o inacreditável placar de 2 a 1 a favor do Uruguai marcariam para sempre a vida dos jogadores que estiveram em campo naquele domingo.
Só mesmo um monstro para resistir à frustração de uma nação inteira. No dia 16 de julho de 1950, ele estava no Maracanã. Ao contrário do goleiro Barbosa, por exemplo, que nunca mais seria o mesmo depois do vice-campeonato, ele foi eleito o melhor jogador brasileiro naquele Mundial. Foi o único não só a voltar a vestir a camisa da seleção brasileira na Copa seguinte, em 1954, na Suíça, como também ostentou a braçadeira de capitão. Mas nem por isso, Bauer, o monstro do Maracanã, saiu ileso da tragédia de 50.
"Aquela decisão foi desastrosa em todos os sentidos. Tanto é verdade que passei praticamente dois anos da minha carreira (51, 52) apresentando um péssimo futebol, o que me levou ao banco de reservas do São Paulo. O que mais me chateou foi terem tentado colocar a culpa toda em cima do Bigode e do Barbosa. Uma injustiça!", declarou, certa vez, à A Gazeta Esportiva. Em razão disso, Bauer chegou até a ter entreveros com a imprensa, que, segundo ele, sempre insistia em lhe perguntar sobre o 'Maracanazo'.
Como se não bastasse a derrota em 1950, o ex-são-paulino ainda teve que passar por outro momento difícil naquele dia. Ele havia sido convencido por um repórter da revista O Cruzeiro a devolver a passagem de volta, do Rio de Janeiro para São Paulo, à estação ferroviária, a fim de permanecer para as comemorações do título. No final catastrófico da partida, o jornalista desapareceu. Bauer só conseguiu embarcar em um trem graças ao falecido narrador esportivo Geraldo José de Almeida, que viajava na companhia de um amigo. Restou ao jogador um lugar no chão.


Jogando pelo São Paulo, Bauer conquistou 06 Campeonatos Paulistas (43, 45, 46, 48, 49 e 53).

2.2.07

de doer

Tá difícil comentar os jogos deste Campeonato Paulista. Os times do interior são muito ruins, o Santos, apesar de ter vencido os 05 jogos que fez, tá jogando um futebol pequeno, e o trio de ferro ainda não mostrou nada.
É certo que o Palmeiras está se arrumando e o Caio Jr ainda não tem todos os jogadores para armar a sua equipe, mas não sei se a coisa melhora muito não. No São Paulo, a saída do Mineiro mexeu mais com o time do que eu pensava que fosse mexer. Vamos ver se com a chegada do Fredson, volante de origem, e do Jorge Wagner, o tricolor volta a ser um time competitivo. O corinthians é uma bagunça, e não dá pra fazer a menor previsão sobre o que irá acontecer ali.
Pra se ter uma idéia, se a 1ª fase do campeonato acabasse hoje, as semi finais ficariam assim:

Santos x Noroeste

São Caetano x São Paulo

O curioso é que o São Caetano teria a vantagem de dois resultados iguais no duelo contra o clube do Morumbi.
Parece que a estratégia da FPF para que se tenha os 04 grandes na semi não vai dar certo.
Hoje o Palmeiras é o 5º e o corinthians é o 7º.
O gato subiu no telhado...