25.4.07

the band (ou zé xoxota e seus pentelhos)

Você já teve algum grande amigo que torcesse pra outro time que não o seu?
Eu até que tive sorte, pois meu irmão também é são-paulino, e meus melhores amigos nunca foram ligados em futebol.
Menos o Gil.
E pra piorar o idiota é corinthiano.
Lembro de assistir alguns jogos na casa dele, e era bem difícil esconder a torcida contra. Quando o pai dele estava junto era pior ainda, pois a cada quase gol do time adversário eu tinha que me segurar na poltrona e até mesmo fingir uma certa preocupação, comentando o lance com o máximo de imparcialidade possível.
Mas o contrário também é verdadeiro, e o Gil já passou por alguns apuros lá em casa, como por exemplo assistir alguns Palmeiras x corinthians junto com a minha mãe. Ele durava mais ou menos até os 30 do 1º tempo, e não lembro uma só vez em que ele ficou até o fim.
Mas a gente nunca brigou por causa disso. Aliás, nossa única briga foi por conta de um jogo de handeball. Na verdade não foi o jogo, mas sim o nosso estado depois de uma tarde inteira descobrindo as maravilhas do submarino (a tequila, sempre ela...).
Amigos tive poucos, mas que duram até hoje. Alguns vejo com mais frequência, outros nem tanto.
E são esses meus amigos que estão agora, nesta noite de domingo (sim, escrevi este post no domingo), me fazendo um enorme favor. Estão os 05 fazendo o primeiro ensaio de uma banda montada especialmente para o meu casamento. Sempre soube que poderia contar com eles.
Mas quem são os 05?
Um deles é o Gil, o corinthiano aí de cima. E ele não está sozinho, pois descobri esses dias que o Tico, um dos caras mais legais do mundo, também tem esse desvio de caráter. Tirando esse grave defeito ele é perfeito. Fico meses sem ter uma só notícia do camarada, mas quando a gente se vê é como se essa distância nunca tivesse ultrapassado 3 dias.
O Zé Xoxota eu não sei pra qual time torce, mas com um apelido desses que diferença isso faz? Ele poderia até ser o presidente da gaviões que eu continuaria gostando dele.
Mas tem a parcela tricolor também. O Pistola foi o cara com quem mais tive prazer em tocar, e mesmo que a gente nunca tivesse ensaiado a música, era como se soubessemos exatamente o que o outro iria fazer.
E tem o Ricardo, um desses casos que não dá pra explicar como a gente não se conheceu antes. Ele tocou em festivais em que eu fui, conhecia as mesmas pessoas que eu, mas eu não lembro dele nesses lugares e ele também não lembra de mim. A gente veio se conhecer no dia em que eu tomei posse no banco. Ele já tinha trabalhado na agência para onde eu iria, e me fez ótimas recomendações do pessoal de lá. Entre essas pessoas estava a Sica. Bom, agora ele vai tocar no nosso casamento. Na verdade, depois desse dia a gente não se viu mais, e a gente só se conheceu mesmo quando eu comecei a namorar com a Sica.
Um grande achado, o Ricardo é um dos caras mais, putz... não tenho a palavra certa. Acho que é autêntico. Foi por conta do seu “crônicas” que eu tive vontade de ter um blog. Mas eu não sou exatamente aquilo que as pessoas chamam de “um cara inteligente”, e daí eu resolvi escrever sobre futebol.
O que vale é que são todos grandes amigos, por mais que estejam por perto ou não.
Os clubes que eles torcem são só detalhes, e o Gil já chegou até mesmo a ir no Morumbi ver um jogo de Libertadores comigo. Mas eu acho que ultimamente o Ricardo e o Pistola andam mais felizes com a vida. Ah, o Zé Xoxota também, afinal com um apelido desses...

3 comentários:

Gil disse...

Bozó....
Preparem-se para as surpresas no casório...
Vamos animar a festa meu velho...

Unknown disse...

Fala, Mazo!
Quanto à banda só posso dizer:
Tirem as crianças da sala!

Anônimo disse...

huhuhuhuhu
Vai ter Rita Rita Cadillac!!!