19.12.06

febre de bola

Ao completar onze anos, Nick Hornby foi levado pela primeira vez, pelo pai, a um jogo de futebol. A paixão pelo time do Arsenal, imediata e avassaladora, logo se transformou em obsessão, e Hornby se transformou naquilo que nós, brasileiros, chamamos de "um torcedor doente".
Escrito sob a forma de diário, de 1968 até os dias atuais, Febre de bola, seu livro de estréia, é uma empolgante e espirituosa crônica de devoção de Hornby pelo Arsenal Football Club - uma autobiografia penetrante, agridoce e muito engraçada, na qual a vida do autor é medida não em anos mas em campeonatos. Para Hornby os altos e baixos da sorte do time batem em compasso perfeito com os sucessos e fracassos de sua própria vida. O divórcio de seus pais, a chegada de uma madrasta exótica, o fim de um caso amoroso - tudo corresponde a certos eventos no estádio de Highbury.
Febre de bola é um sofisticado estudo sobre a obsessão, a família, a masculinidade, as diferenças de classe, a identidade, a passagem para a vida adulta, a lealdade, a depressão e a alegria. Revelando-se um verdadeiro craque, Nick Hornby desenrola sua prosa terna, que faz rir e emociona e explica, tanto para o amante de futebol quanto para o leigo, o que realmente significa ser um torcedor.
Esse texto aí em cima não fui eu que escrevi, é a "orelha" do livro, mas como eu não conseguiria escrever coisa melhor, e que definisse o livro de uma forma mais clara, resolvi transcrever aqui no blog. Na verdade ainda não acabei de ler, mas o que li gostei. Já o filme baseado nele.... não vi e não gostei. Parece que o roteiro foi adaptado pelo próprio Nick Hornby, mas como é um filme americano, em vez de futebol, o herói é apaixonado por beisebol. Os papéis principais são de Jimmy Fallon e Drew Barrymore, e o longa, aqui no Brasil, chama-se Amor em jogo. O filme foi dirigido e produzido pelos irmãos Farrelly, os mesmos de Quem vai ficar com Mary?. Teve gente que viu e gostou, como a crítica Angélica Brito, e se voce quiser saber a opinião dela, é só clicar: http://br.cinema.yahoo.com/filme/12247/critica/9078/amoremjogo. Mas se você é mesmo apaixonado por futebol, encha-se de preconceitos, assim como eu, e leia o livro...

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