13.12.06

a zebra rondou

O Inter jogou mal, pouco fez e teve que contar com muita sorte prá vencer a equipe egípcia em sua estréia no Mundial. Vai ter que melhorar muito se quiser levantar o caneco no domingo de manhã.
Em um primeiro tempo em que o ufanismo desenfreado do Galvão foi o principal destaque, o Inter fez 1x0 e saiu no lucro. O gol saiu num lance de sorte, com uma bola dividida sobrando pro Alexandre Pato, que parece ser bom jogador, apesar de ter pouca noção de colocação quando o assunto é impedimento. Fez uma partida correta, nada além disso. A não ser pro citado narrador, que já vê no moleque uma realidade.
O Al-Ahly até que pressionou, chutou uma bola na trave e nos últimos minutos controlou a partida. Poderia até ter empatado o jogo.
Na volta pro segundo tempo, o campeão africano passou a pressionar mais e ainda viu o seu rival perder dois jogadores com menos de 20 minutos. Não demorou muito e o empate veio, com o angolano Flavio, numa falha de marcação da defesa colorada. Aqui o ápice da xenofobia, com o Galvão sendo incapaz até de narrar o gol adversário. O Inter se perdeu. E só não perdeu o jogo porque de novo contou com a sorte. Achou o gol da vitória num escanteio, num momento em que o Al-Ahly mandava na partida. Daí até o final poucos sustos e a vaga garantida.
Ano passado o São Paulo também sofreu na semi final, mas conseguiu uma vitória bem mais convincente do que a dos gaúchos. É bom que o Inter torça bastante prá zebra que rondou o jogo de hoje possa aparecer de vez amanhã, porque o Barcelona está levando a competição a sério, sem o habitual menosprezo das equipes européias quando vem jogar o Mundial.
Qualquer que seja o adversário de domingo, ele vai entrar como favorito contra o time brasileiro.
Se for o América, favorito por ter desbancado o Barcelona.
Se for o clube catalão, bom...é favorito por ser quem é.

3 comentários:

Anônimo disse...

Não concordo com essa história de que os Europeus desprezem o Mundial. Isso é lenda. Quem viu a cara do Gerrard no ano passado entende isso. Ou o depoimento do Xavi, dizendo que se lembra muito bem da final contra o São Paulo, em 92. E ele era apenas um torcedor à época.
Eu assisti ao jogo pela Sportv e dei apenas uma passada rápida na Globo, logo depois que o Pato saiu ( aliás, esse pato deve ser o Tio Patinhas, pela avareza do futebol jogado...) e a diferença na estridência foi chocante.
Galvão Bueno é um mal-caráter.
Se o Inter vencer esse torneio não vai ser zebra, vai ser um dinossauro listrado.

mazo disse...

Na verdade, o que eu quis dizer e acabei não dizendo, é do menosprezo das equipes européias pelos times sulamericanos. Mais ou menos como acontece hoje com os clubes brasileiros em relação aos africanos, asiáticos e de outras praças menos expressivas.

Anônimo disse...

Putz, negrão: "maL-caráter" foi na canela, né?
O Galvão é maU-caráter e eu sou maL-alfabetizado.